Miguel Sousa Tavares

Para esclarecimento de todos, merece leitura o que MST escreveu na Revista do Expresso, de Sábado passado ( dedicada aos acontecimentos entre 2003 e 2012) sobre José Sócrates. É esclarecedor sobre o pensamento, as convicções e as simpatias do comentador político e escritor. A não perder. Mesmo!

Será?

O apoio do Bloco a Manuel Alegre ditará mesmo uma mudança naquela força política?

Paulo Portas estará a fazer bem, estrategicamente, com um discurso tão centrista?

José Sócrates hoje, na OviBeja, recusou - se a comentar palavras de Passos Coelho... Trá mesmo aprendido que andava a cometer um erro, falando tanto do seu adversário?

E Passos Coelho, estará certo com esta linha de «radicalizar» a escolha, dizendo que não governa com o PS? Foi uma mudança e vem de fontes que também «inspiram» Cavaco,

Estrangeiro?

Cavaco Silva, interrogado sobre o acordo com a troika, anunciou, anteontem, que estava no Porto, ia a Braga e a Póvoa do Lanhoso e que, por isso, não ia misturar assuntos... Que sáo falaria a partir de Lisboa. Será que se sentia fora? Ainda por cima, vindo de um Presidente da República, ainda soou pior.

Esforços

Sondagens rima com portagens. E em torno de ambas,  se constituíram, nestes anos, em vários aspectos, logros para os Portugueses.

De qualquer modo, nestes dias, diferentes estudos de opinião confirmam a descida do PSD. Só confirma o que aqui se escreveu no post anterior.

Houve um comentador que pareceu incomodado com essas notícias: exactamente Ricardo Costa.. Não conseguiu esconder que prefere a derrota de José Sócrates... Será difícil perceber porquê? Mesmo que inconscientemente, são os laços a ditarem lei.

Nota, igualmente, para o afinar de diapasão dos cavaquistas que, mesmo quando não gostam de Passos Coelho, têm de fazer tudo para evitar a situação que seria muito, muito complicada para Cavaco SIlva. Pacheco Pereira foi bem um exemplo desse esforço, na triste figura que fez esta semana, na Quadrtura do Círculo.

Insegurança

O desastre da actuação do PSD, especialmente, nestas últimas semanas, causa a maior apreensão.
Quanto mais não seja, é esse o Partido que está à frente nas sondagens para governar Portugal nos próximos tempos. Sente - se nas intevenções do Presidente do PSD que não está ainda seguro de si mesmo no que pensa e no que defende para Portugal. Por isso mesmo, os seus mais próximos sentem - se cada vez mais à vontade para divergir, em público, do que Passos Coelho vai dizendo. E, na verdade, que sentido faz um dirigente partidário andar um ano a dizer que não vota o PEC ou o Orçamento porque é absolutamente contrário a subida de impostos e, depois, logo no dia seguinte à queda do Governo, vir admitir a subida do IVA? Pode ter razão, ou não. A questão é que devia ter veiculado esse pensamento antes de o Governo ter caído, ou seja, quando não «cheirava as eleições»...

É muito preocupante tanta indefinição quando o País vive semelhante crise.

Saliências

Este espaço dedicará especial atenção ao que se passa na Comunicação Social. Esta semana está a ser especialmente interessante nessa matéria.

Hoje, só o Sporting foi eliminado das competições europeias.

O António do Pranto continua ansioso.

Mais encargos

Novas revelações sobre as responsabilidades dos contratos das Scuts, depois da revisão de critérios de pagamento dos encargos com as construtoras. Carlos Moreno, ex- juiz do Tribunal de Contas, divulgou esse quadro bem assustador. Cada vez fica mais evidente a enorme irresponsabilidade deste modelo jurídico - financeiro concebido pelo ex - Ministro João Cravinho.